Com 57.768 casos confirmados do novo COVID-19 desde o início da pandemia, Portugal é um dos países europeus menos atingido e atualmente tem 154 focos ativos, até o dia 26/08: 60 no norte, 6 no centro, 66 na região de Lisboa e Vale do Tejo, 10 no Alentejo e 12 no Algarve. Os especialistas advertem que o número atual de infecções é provavelmente muito maior que o número de casos confirmados, uma vez que testes são limitados a um número específico de pessoas com sintomas leves ou assintomáticas não procuram assistência médica, ainda que estejam ativamente transmitindo o vírus.
Na quarta-feira do dia 26/08, as autoridades de Portugal alertaram uma “fragilidade das nossas conquistas”, segundo a ministra da Saúde de Portugal, Marta Temido, na luta contra o #Coronavirus após um aumento do número de pessoas infectadas, que ultrapassa os picos de meados de julho e aumentou o número de vítimas da pandemia no país para 1.819.
No Hospital de Vila Franca de Xira, que fica cerca de 35 quilômetros de Lisboa, surgiu um novo surto que vem preocupando as autoridades, com 42 casos positivos entre pacientes e profissionais de saúde. A ministra pediu que a população mantenha o esforço dos últimos meses diante da propagação da doença.
Em paralelo a estes acontecimentos, Portugal já traça planos para a reabertura de escolas. A ministra de Estado e da Presidência do país, Mariana Vieira da Silva, informou em uma entrevista coletiva que o governo tem trabalhado para assegurar um cenário “o mais próximo possível do início normal do ano letivo”. Vale ressaltar que o início do ano letivo em Portugal é diferente do Brasil: ele começa em setembro e termina em junho.
“Consideramos que o regresso às aulas é da maior importância, para as crianças e para os jovens, para toda a sociedade e estamos a trabalhar para que possa ser retomado” Mariana Vieira da Silva – Ministra de Estado e da Presidência
O país analisa a possibilidade de divisão de turma para o reinício das aulas presenciais, além disso, os alunos deverão usar máscaras e ter álcool em gel à disposição, enquanto as escolas deverão ter corredores de circulação, regras de permanência e horários específicos para as refeições.
“Consideramos que o regresso às aulas é da maior importância, para as crianças e para os jovens, para toda a sociedade e estamos a trabalhar para que possa ser retomado”, disse a ministra. Segundo autoridades portuguesas, apenas uma piora do cenário atual pode levar a decisões contrárias.